sábado, 23 de outubro de 2010

Voar, ao infinito e além...

Tenho um amigo que já foi paraquedista do exercito. Ontem jantando na casa dele, conversávamos sobre vários assuntos, e um deles me despertou uma curiosidade, dizia ele que durante os treinamentos faziam exercícios em pequenas torres de 15 m de altura, o que causava uma curiosa sensação de medo, mas que quando estavam voando e saltavam de para-quedas a alturas superiores a 400 m, essa sensação desaparecia. A explicação que ele me deu é de que em alturas muito grandes, o horizonte fica muito distante, fazendo com que as referencias que nos causam medo sejam anuladas.
Na foto acima, estou em uma torre de telecomunicações a 65 m de altura. Nunca tive medo de subir ou estar em lugares altos.
Fazendo uma comparação filosófica com vôos de empreendedorismo, onde apostamos nossa fichas em coisas que podem parecer inalcansáveis, a melhor coisa a fazer é voar o mais alto possível, para que possamos ver além do horizonte.
É o que estou fazendo com minha incursão pelos Caminhos dos Vinhos, onde nada conheço e tudo espero!
Daqui a 15 dias vamos (eu e minha sócia) a São Paulo e Rio de Janeiro participar de congressos de apresentação dos 50 melhores vinhos de Portugal para o Brasil, onde por intermédio do nosso representado, o proprietário da Quinta da Padrela, seremos apresentados ao "mundo brasileiro dos vinhos". Isso causa um friozinho na coluna, mas também traz a sensação de poder, uma sensação que nos diz baixinho no ouvido esquerdo "VAI FUNDO, TU ÉS CAPAZ!". E eu vou e sou mesmo, podem ter certeza disso.

Um comentário:

  1. Amigo Mauricio

    Ainda hoje vendo um power point sobre o Rio Grande, escrevi: Vendo algo tão bonito sobre o Rio Grande amado, lembramos que muito daquilo que temos ou tivemos, só damos o real valor quando já não fazem mais parte do nosso cotidiano. Coisas da vida de quem hoje está longe.
    Vá em frente guri. Aprenda mais sobre vinhos e nos instrua.
    Um forte abraço

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